Adoro questionar, isso é fato. Mas refletindo esses dias sobre alguns acontecimentos pelo qual passei fiz-me um questionamento crucial para mim, para você e para todos nós que vivemos em sociedade: a convivência.
Estive pensando em minha família, pela qual sou grata todos os dias, e que é pra mim a união, a base e o vínculo que me fortalece sempre, colocando-me de pé sempre que necessário.
Estive pensando sobre minhas amigas, as quais apesar do pouco tempo juntas, alguns anos apenas, têm me fortalecido e me presenteado com as mais bonitas demonstrações de afeto, de confiança, de amor.
Estive pensando sobre minhas 'paixões', que apesar de passageiras foram intensas, garotos os quais até amiga me tornei, que compartilharam comigo de uma intimidade que só eu e eles sabemos que pode ser transmitida através de um beijo.
Estive pensando sobre aqueles que estão ao meu redor, sobre pessoas. Foram tantas que passaram pela minha vida, porém poucas as que permanecem. Já me decepcionei muito por julgar determinados 'colegas' de amigos, por permiti-lhes minha companhia, minhas vivências, e por vezes, meus segredos.
Me decepcionei. Decepcionei-me porque pensara que antes do sobrenome que carregamos, as marcas que vestimos, a aparência que mostramos, todos enxergassem como eu, antes de tudo, o que não se vê. Um coração que bate e carrega sentimentos, uma alma que traz nela as marcas de uma vida com alegrias e tristezas. Pensei que pessoas enxergassem PESSOAS. Me dói, dor tão grande que preciso esvair em lágrimas tudo que faz parte do mundo e já me machucou. A dor da decepção de termos perdido a essência de quem somos para sermos o que aos olhos de outros devemos ser. Me dói que tantos rostos que vejo todo dia, tantos que caminham lado a lado, não sejam essência mas aparência. Me dói. Foi assim que descobri na convivência uma experiência(na minha opinião o que não vira história vira experiência). Foi assim que descobri meus amores, meus amigos, quem eu amo e sempre vou amar. Descobri máscaras e pessoas. Descobri a verdade e a falsidade. Tudo através de tão pequena e tão grandiosa palavra: a convivência.
Sei bem do que falas quando dizes que as pessoas não se preocupam com o que você é e sim, com o que você aparenta ser. É realmente muito triste,Brenda, que as pessoas não mais se preocupem em conhecer outras pelo simples fato dessas outras existirem. Também me dói e muitas vezes até choro por isso!
ResponderExcluirAprendi, Brenda, a conhecer verdadde e falsidade também. Sou uma pessoa (agora) que digo o que sinto se tiver intimidadde para tal.Nesse mundo dissimulado,querida,(como já dizia minha avó) temos que aprender a viver bem com Deus e o diabo.
Beijocas!
A cada dia que passa, me surpreendo com as pessoas que passam a usar máscaras para se encaixarem nessa sociedade tão exigente. O caráter, a boa conduta e princípios, estão sendo descartados por pessoas que não se preocupam com o próximo, visando apenas o seu lucro. Acredito fielmente que existem seres humanos verdadeiros, que se preocupam com a sua essência. E por mais decepcionada que já fui, sempre deposito confiança naquele que me ganha com belas palavras e atitudes singelas. Porque independente dessas frustrações o que importa è viver intensamente, e saber que me doei de corpo e alma em qualquer relação. Mais um fantástico texto. beijos :**
ResponderExcluirUm coração que bate e carrega sentimentos, uma alma que traz nela as marcas de uma vida com alegrias e tristezas. Pensei que pessoas enxergassem PESSOAS.
ResponderExcluirGostaria que as pessoas enxergassem PESSOAS, pena que não é assim. Lindo texto, reflete o que alguém que se sinta abandonado pensa. Perfeito, mais uma vez parabéns, Brenda!
as pessoas vêm aquilo que querem ver,
ResponderExcluirpodem chegar a ver a roupa suja do mendingo, ou o tenis de marca novíssimo da rapaz mais bonito da cidade.
somos pessoas do parecer, nao do ser!
beijo
Mais um belíssimo texto. E concordo com o que a Samara comentou.
ResponderExcluirRecentemente passei por uma decepção, e já estava ciente do que iria acontecer; E fica mais dificil de entender as pessoas.